Martelo dos deuses + Resenha

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Ficha Técnica


Título Original: Hammer of the Gods
Gênero: épico
Lançamento: 26/09/2013
Duração (tempo): 99 minutos
Região: 4
Classificação Indicativa: 18 anos
País / Ano de Produção: EUA - 2013
Distribuidor (Produtora): Paramount
Diretor: Farren Blackburn
Elenco: Charlie Bewley - Clive Standen
Áudio: Dolby Digital 5.1 e 2.0
Idioma: inglês, português e espanhol
Legenda: inglês, português e espanhol
Formato da tela: widescreen
Extras: menu interativo - seleção de cenas

Descrição: Na Bretanha Viking, no ano 871, O Martelo dos Deuses é uma história visceral e intensa, que se passa em um mundo cuja única linguagem é a violência. Um jovem guerreiro viking, Steinar (Charlie Bewley), é enviado por seu pai, o rei, em uma missão para encontrar seu irmão, expulso do reino muitos anos atrás. A épica jornada de Steinar pelo aterrorizante território hostil, gradualmente o transforma no homem que o pai quer que ele seja: o implacável e impiedoso sucessor do trono.


Resenha: Sabe quando a gente julga o livro pela capa? Aconteceu a mesma coisa com esse filme. Quando ele chegou aqui na locadora onde trabalho, eu fiquei extasiado com a capa, por que ela realmente é muito chamativa, pelo menos para quem curte filmes do gênero. Demorou um pouco até que eu conseguisse pegá-lo para assistir, sendo nessa altura do campeonato, o que mais rolou pela locadora foram boatos e opinião altamente divergentes em relação a ele, e isso me assustou um pouco. Algumas pessoas gostaram, outras ficaram incógnitas em relação a ele e outras odiaram. Então, sim, eu fiquei receoso. 

Mas por fim o levei e acabei assistindo. E quer saber, eu fiquei com aqueles que foram incógnitas. Vou lhes dizer o por que.

CUIDADO: O texto a seguir pode conter alguns spoilers.

A estória foco do filme é em cima deste guerreiro viking chamado Stainer, ele é o filho caçula de um grande rei, e no momento em que o filme começa, o reino esta em guerra contra os Saxões, pois o filme se passa em 870 à 871 a.C., então estava acontecendo aquela explosão de divergências em relação ao credo, o povo da antiga bretanha estava sofrendo com as investidas do povo cristão, fazendo com que os pagãos fossem sumindo, até que estivem erradicados. Mas o que eu achei muitíssimo ruim, foi justamente isso. A gente tinha todo aquele cenário maravilhoso da antiga bretanha, lendas, cultos e coisas do gênero, mas em pouquíssimos momentos as guerras foram o foco da estória. 

O rei foi ferido em batalha e já estava fadado a morte, então declarou que o seu primogênito seria a pessoa mas recomendada para assumir o trono, sendo que tinha um porém, seu filho mais velho estava "sumido" há muitos anos, ou era isso que Stainer e os demais pensavam. Então o rei declarou que ele fosse em busca do irmão, e quando voltasse, trouxesse o "verdadeiro rei". Se ligaram nas aspas neh!? Ok. 

Então tudo começa com Stainer indo atrás do irmão, que diga-se de passagem, nem sabe se esta vivo ou morto. Era um tiro no escuro. Com a ajuda de alguns amigos, também guerreiros, mas mesmo assim devotos a antiga religião celta, eles adentram em território saxão e enfrentam inimigos poderosíssimos, e... fica nisso até o fim do filme. 

É, basicamente ele passa o filme todo andando e andando, procurando o suposto irmão, e encarando situações bastante complexas e, surpreendentemente estranhas. 
Como eu disse mais a cima, a estória foco do filme não é boa, não mesmo. Não tem nada de surpreendente e de inovador nisso. Outra coisa que também me decepcionou bastante foram os efeitos especiais. Em suma, para um filme épico, os efeitos especiais não precisam passar de boas maquiagens, a menos que o filme seja uma espécie de fantasia épica, assim como O Senhor dos Anéis. Mas eles conseguiram deixar o filme com uma cara tão simples quanto os filmes do Cocoricó

Mas por detrás de todo este fiasco, teve algumas coisas que foram boas, ou ao menos produtivas. Uma delas é a trilha sonora. Sabe aquele filme horrível mas que te prende por causa da trilha sonora? Um exemplo muito bom disso, é o filme Dejà Vú. Martelo dos deuses não foge desta premissa, fazendo todos os pecados cinematográficos, se reduzirem a nossa compreensão, pois a indústria que o produziu esta em alerta de falência, #totalmentecompreensível .

Lembram daqueles pontos positivos que eu mencionei? Tem mais alguns. Apesar dos pesares, o filme retrata assuntos que, se hoje em dia já são polêmicos e por vezes repudiados pela sociedade, eu me peguei imaginando como deveriam ser tratados naquela época, ou até mesmo se esses assuntos já existiam naquela época. Veja bem. Logo no início do filme, tem uma cena que pode passar despercebida, mas tem um grupo de homens são mortos por guerreiros vikings simplesmente pelo fato de não serem bretões, então eu pensei que poderiam ser saxões, mas até eles mesmos disseram que não eram. Então nessa parte a gente repara a presença de xenofilia no filme, o que, para falar a verdade, se repete muitas vezes ao decorrer do mesmo. Em outra parte do filme, também no início dele, há uma mulher sendo esquartejada por alguns homens, e um outro rapaz simplesmente olhava. Não explicou ao certo o que era aquilo, mas para um bom entendedor, um pingo no í basta. Adultério.

Antes de Stainer encontrar seu irmão, ele precisou da ajuda de um homem, que era conhecido por comedor de cú, (me desculpem o termo usado, mas o linguajar do filme é escrachado), e de homens. Então também percebemos a presença da homossexualidade na trama. O filme também aborda pedofilia, trabalho escravo infantil, prostituição e o um bem alarmante, que não é muito comum ver-mos em filmes ou ler-mos em livros. Incesto.

Então eu posso dizer para vocês que o filme até que pode ser ruim em um monte de coisas, ele pode ter pecado feio sim, mas ele não é uma derrota total. Acho que o simples fato de ter abordado todos estes temas, faz dele um filme válido. Mas não exatamente o tipo de filme que eu veria novamente ou que eu locaria caso quisesse ver guerra. 




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